RIDICULA!
Esta é a definição da organização da Maratona "Internacional" de São Paulo. Coloquei internacional entre aspas porque uma prova que quer ter esse título não pode ter uma organização dessas.
Começa pela entrega do Kit com uma fila quilométrica sem a menor estrutura para isso, depois a "feira" da prova que com 20.000 inscritos tinha uma banca de camelô com gel , uma stande da revista patrocinadora e um stande simples da ADIDAS. Será que numa prova dessas não se consegue fazer uma feira decente com produtos oficiais?.
A prova por ser internacional, presume-se que teremos corredores de outros países, mas os organizadores acham que só a meia dúzia de quenianos (agora mais brasileiros do que nós) é que são estrangeiros.
Acompanhei o sacrifício de uma americana para saber onde retirar o kit pois nenhum dos 100 colaboradores da organização falava inglês e ela foi socorrida por um senhor também estrangeiro mas que falava português e retirou o kit para ela.
Não se trata de da privilegio a estrangeiros como podem pensar os organizadores mas uma prova internacional tem pelo menos 20% de pessoas que necessitam de uma atenção diferente para poderem voltar e trazer outros corredores.
Vamos para prova e o absurdo continua. Para poder se adequar a grade da Globo, deveria ser ao contrário, a largada é marcada para as 9:00hs num país tropical com temperaturas médias de 25 graus nesse horário e que que para os corredores amadores chegou a 30 no final da prova entre meio dia e 13:00hs.
O que se viu já na prova dos 25km foi uma enorme quantidade de gente chegando andando deixando a chegada que já é melancólica para esta prova pois é em outro lugar da prova principal, mais triste ainda.
A organização da prova não deve nunca ter ido a uma maratona internacional pois acha que corredores desta distancia só precisa de água. A distribuição de isotônico só aconteceu no Km 23 onde quem faz 25 já estava morto.
O kit de pós prova é outra preciosidade com uma barrinha e uma maça.
Se continuarmos assim esta prova não será internacional nunca.
Até...........
